No Brasil, um país de dimensões continentais, eficiência operacional é conseguir superar grandes distâncias, mantendo a qualidade dos processos. A Rumo tem mais de 13,5 mil quilômetros de ferrovias utilizadas para aumentar a eficiência logística nacional, com competitividade e sustentabilidade.
Nesse contexto, as ferrovias se apresentam como uma solução estratégica, capaz de transportar grandes volumes de carga, com um frete competitivo para os produtores do agro e da indústria e com impactos menores no meio ambiente, em comparação a outros modais.
Eficiência operacional é manter a qualidade dos negócios evitando custos desnecessários, anseio de grande parte do mercado. Entenda mais sobre esse conceito a partir da nossa visão, como uma das maiores empresas de logística ferroviária do país.
A eficiência operacional se refere à capacidade de uma empresa de executar seus processos em uma balança equilibrada entre custos, tempo de execução e qualidade.
Em termos gerais, a eficiência operacional diz muito sobre a otimização dos processos de uma empresa. Podemos chamar de eficiente uma companhia que consegue reduzir o tempo de execução ou de custos de uma atividade, sem comprometer a qualidade dos produtos ou serviços prestados.
No transporte de cargas, isso significa realizar operações otimizando recursos, como tempo ou combustível, e garantindo margens de lucro maiores para os clientes. Na operação da Rumo, divulgamos nossos resultados em tonelada x quilômetro útil (TKU).
Quando aumentamos as toneladas por quilômetro útil de um período para o outro, significa que fomos capazes de transportar mais carga por viagem. Essa é uma forma – mas não a única – de medir a eficiência operacional no setor ferroviário.
Por serem similares, muitas vezes os conceitos de eficiência e eficácia se confundem. Embora ambos sejam fundamentais para entender como otimizar uma operação, não significam a mesma coisa.
O conceito de eficácia termina quando o resultado é obtido. No momento em que a carga é entregue no tempo combinado e com a qualidade desejada, aí está a eficácia.
Já a eficiência impulsiona os times a aprimorar os processos. Carga entregue? Ok, mas o que poderia ter sido feito para reduzir o tempo da operação? As pessoas do time conseguiram desempenhar plenamente o seu papel? Como a viagem poderia ter sido mais sustentável, do ponto de vista ambiental?
Essas são as perguntas que nós fazemos com frequência na Rumo, para resolver com eficiência e integridade, assegurando a excelência no atendimento ao cliente e o cuidado com as comunidades por onde passamos.
Investir em eficiência operacional traz benefícios claros para qualquer negócio, especialmente no setor logístico. A seguir, destacamos alguns dos principais benefícios que essa estratégia pode proporcionar.
| Redução de custos operacionais | Ao otimizar processos e recursos, as empresas conseguem reduzir custos, um dos principais objetivos da eficiência operacional. No transporte de cargas, essa redução pode ser obtida pelo menor consumo de combustível, na diminuição de falhas ou avarias durante o transporte e na alocação adequada das equipes. |
| Melhoria da qualidade dos produtos/serviços | Quando uma empresa consegue automatizar processos e eliminar falhas, o produto/serviço tende a ser mais confiável e de maior qualidade. |
| Aumento da produtividade | Na logística, isso pode ser traduzido em entregas mais rápidas, com menos custos e maior precisão. |
| Atender às demandas dos clientes com prazos mais rápidos e serviços mais confiáveis | A possibilidade de entregar produtos no menor prazo e com nenhum dano ou extravio, aumenta a confiança do cliente em relação à empresa. |
Alcançar a eficiência operacional é o sonho de todas as companhias, mas não é uma tarefa simples. Para isso, é necessário adotar estratégias bem planejadas.
Mapeamento e Análise de ProcessosO mapeamento de processos é usado para orientar visualmente fluxos de trabalho. Esta técnica permite a uma empresa identificar falhas em suas operações. Com esse diagnóstico, é possível planejar papéis e responsabilidades de cada membro da equipe. Ele é útil em situações nas quais é preciso comunicar um processo, ou resolver um problema recorrente dentro de um processo. A partir dele, é possível redefinir responsabilidades para trazer mais assertividade dos afazeres de cada membro da equipe. Além disso, a análise contínua desses processos garante que as soluções implementadas estejam sempre alinhadas aos objetivos da empresa. |
Implementação de Tecnologias e AutomaçãoVivemos na era das Inteligências Artificiais e da automação de processos. As novas tecnologias são aliadas para o aumento da eficiência operacional. No setor logístico, já temos exemplos como viagens ferroviárias com condução semi autônoma, rastreamento de cargas e detecção de trilhos quebrados. |
Gestão de Recursos e Capacitação de EquipesAs pessoas precisam estar alinhadaos aos novos processos e à melhoria das tecnologias disponíveis. Por isso, capacitar a equipe é crucial para garantir a eficiência. Investir em treinamentos contínuos e em uma alocação estratégica dos colaboradores garante que todos estejam entregando suas habilidades e utilizando os recursos da companhia da melhor maneira possível. |
Monitoramento e Avaliação ContínuaPor fim, a avaliação contínua de processos precisa de um monitoramento. O mais conhecido entre eles é o uso de KPIs (Indicadores de Desempenho), métricas específicas e mensuráveis com foco no aumento da eficiência operacional. Os KPIs fornecem uma visão do progresso em relação às metas definidas pela empresa. Os números identificam as áreas que precisam de ajustes. A avaliação contínua também serve para mexer em “times que já estão ganhando”. O monitoramento ajuda a empresa a se adaptar e traçar mudanças de rota de acordo com as variações do mercado, sempre que necessário. |
Apesar dos benefícios evidentes, a implementação de uma operação de transporte de cargas mais eficiente no Brasil enfrenta desafios consideráveis que impactam diretamente a competitividade do setor. Abaixo, destacamos os principais desafios logísticos do país.
A vasta extensão territorial do Brasil é um dos principais desafios logísticos. A distância entre as regiões produtoras e os mercados consumidores aumenta os custos e torna a operação mais complexa.
Para cruzar os estados de Norte a Sul do país, leva-se dias utilizando o transporte rodoviário. Esse desafio territorial exige uma integração eficiente entre diferentes modais (rodoviário, ferroviário, hidroviário e aéreo).
A esse modelo damos o nome de transporte multimodal. Mais do que uma maneira de otimizar as entregas, esse tipo de operação ajuda a vencer outros desafios como a situação das nossas estradas.
A infraestrutura rodoviária brasileira enfrenta grandes desafios, especialmente em regiões menos desenvolvidas. Estima-se que 67% das rodovias brasileiras tenham problemas, segundo pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT).
Nessa classificação, entenda-se por “ter problemas” como aquelas estradas classificadas como regulares, ruins ou péssimas. Estradas mal conservadas aumentam os custos operacionais devido aos desvios ou avarias nos veículos.
Além disso, a falta de sinalização adequada e a obsolescência de alguns trechos contribuem para o aumento de tempo das viagens. Outros estudos da CNT, citados em reportagem do Jornal Nacional, indicam que as más condições das estradas causam prejuízos milionários aos produtores anualmente.
O Brasil ainda se apoia fortemente no transporte rodoviário para a movimentação de cargas. É um dos países mais dependentes desse modal, sendo 60% da produção nacional movimentada pelas rodovias.
A porcentagem do modal ferroviário fica em cerca de 20% e do hidroviário superior a 13%, conforme dados da CNT. Esse modelo restritivo eleva os custos logísticos.
A falta de investimentos significativos na expansão e modernização das malhas ferroviária e hidroviária limita a diversificação de modais e compromete a capacidade produtiva do Brasil.
Após apresentar os desafios, existem soluções viáveis que podem melhorar significativamente a eficiência operacional no setor. A seguir, mostraremos algumas abordagens estratégicas com base em tendências de mercado e na expertise da Rumo.
Uma das soluções mais promissoras para melhorar a eficiência operacional do Brasil é o investimento privado via concessões ferroviárias. Com o modelo de concessão, o governo permite que empresas assumam a operação e manutenção das ferrovias.
Desde que assumiu a concessão da Malha Central, a Rumo já investiu R$4 bilhões em obras de infraestrutura, terminais e material rodante nos ramos central e sul da Ferrovia Norte-Sul. Ela tem uma extensão total de 1.527 km entre Estrela D’Oeste (SP) e Porto Nacional (TO).
Já a Ferrovia de Mato Grosso é o maior projeto da história da Rumo. Trata-se de um importante corredor logístico que vai conectar 16 municípios mato-grossenses ao sistema ferroviário rumo ao Porto de Santos.
Com investimento de R$ 5 bi apenas na primeira fase das obras, a FMT já empregou mais de 5 mil pessoas no pico das obras, potencializando a economia e contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Brasil.
Uma das estratégias mais eficazes para otimizar a logística é a multimodalidade. O caminhão pode ser utilizado no percurso entre fazendas e terminais de transbordo, enquanto o trem é ideal para o transporte de grandes volumes de carga por longas distâncias.
O transporte ferroviário se destaca pela sua capacidade em transportar grandes volumes de carga com menor custo por tonelada. Além disso, é uma opção mais sustentável, com menor emissão de gases do efeito estufa em comparação ao transporte rodoviário.
Ao investir nesse modal, o Brasil pode reduzir os custos logísticos e melhorar os índices da pegada de carbono.
Para melhorar e manter a eficiência operacional, empresas podem adotar uma série de metodologias e ferramentas.
Baseado na filosofia de maximização do valor para o cliente, o Lean foca na eliminação de desperdícios em todas as etapas de produção. A ideia é minimizar os recursos e melhorar a eficiência, aumentando o fluxo de trabalho e otimizando o uso do estoque.
Estratégia gerencial quantitativa, estruturada e disciplinada. Trabalha com estatística baseada em dados e utiliza a metodologia DMAIC -> Definir – Mensurar, Analisar – Incrementar – Controlar.
Conceito que visa garantir a eficiência e excelência nos processos. Envolve todos os membros de uma organização, do topo à base, no esforço contínuo para melhorar produtos e serviços prestados. Neste modelo, a satisfação do cliente como principal objetivo.
Filosofia japonesa que visa a melhoria contínua partindo de pequenas mudanças incrementais. Uma abordagem que assim como a TQM, enfatiza a participação de todos os colaboradores para identificar e resolver problemas. Surgiu no Japão ao final da Segunda Guerra Mundial como um dos métodos utilizados para reerguer o país após o conflito. O próprio termo significa “melhoria”.
A eficiência operacional não é uma meta a ser atingida, mas sim um processo contínuo. Algumas boas práticas incluem:
Comunicação eficiente entre equipesA comunicação clara e constante é fundamental para que todos os envolvidos nas operações estejam alinhados à estratégia. |
Cultura de melhoria contínuaIncentivar a busca constante por melhorias em processos e resultados é essencial para manter a eficiência. |
Incentivos e recompensas para equipes engajadasReconhecer o esforço e os resultados das equipes ajuda a manter a motivação e o foco na eficiência. |
A Rumo tem exemplos práticos, chamados de cases, de como a eficiência operacional muda a realidade dos negócios.
A Rumo tem investido de forma contínua em sua infraestrutura, buscando aumentar a capacidade de suas operações ferroviárias. Isso inclui a modernização e ampliação das malhas ferroviárias, obras de mobilidade urbana nos municípios e a aquisição de novas locomotivas.
Entre os exemplos que podemos citar, a Rumo realizou uma migração de sistemas críticos para a nuvem. O Centro de Controle de Operações (CCO) deixou de ser centralizado em um espaço físico. Toda a operação, com mais de 100 sistemas, foi migrada com o menor impacto possível para o negócio em 3 meses, durante a pandemia de Covid-19.
A comunicação entre o controlador e a central é um fator crítico para as empresas de transporte ferroviário, por ser um ambiente de alta complexidade. São várias tecnologias para a gestão de tráfego eficiente, garantindo a logística do país.
Com vários trens se locomovendo ao mesmo tempo e usando as mesmas linhas, outro desafio é gerenciar o cruzamento das composições. Todo o ambiente operacional da Rumo rodava em um datacenter, no Paraná, onde fica a sede da empresa.
Para garantir total disponibilidade de comunicação do CCO com os trens, mesmo em eventuais situações de risco ou dificuldade de acesso ao local físico, a companhia resolveu transferir os ambientes operacional e administrativo para a nuvem.
Essa iniciativa aumentou a disponibilidade a mais de 100 aplicações e ferramentas usadas na rotina e um nível maior de segurança. Uma decisão estratégica para acabar com a dependência de espaço físico.
Investir em eficiência operacional é essencial para reduzir custos, aumentar a produtividade e tornar as operações mais sustentáveis. No Brasil, as ferrovias se destacam como uma solução estratégica para superar os desafios logísticos.
É possível atingir altos níveis de eficiência operacional, levando desenvolvimento para as comunidades e a sociedade, como um todo.
Para saber mais sobre como a Rumo age para impulsionar sua eficiência operacional, siga @rumologistica nas redes sociais e desvende o universo logístico.
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